Perdoa-me...

Olá!

O site de Sangue Fresco, http://sangue-fresco.blogs.sapo.pt/, esteve a divulgar um passatempo em que o vencedor ganhava o livro " Clube de Sangue". O objectivo era escrever uma história com base a sinopse do livro.
Eu decidi participar por mero entretenimento, pois não tinha nada que fazer. Enviei a história e ontem, que foi o dia em que divulgaram os vencedores, descobri que não tinha ganho. É uma coisa que eu não ficaria irritada em circunstancias normais. Mas quando fui ler todas a Crónicas, por mera curiosidade, descobri que a que eu tinha escrito não se encontrava lá. Mandei um comentário para o site a perguntar porque? e a resposta deles foi que não tinham recebido nada no e-mail deles.
Bem, como não sei onde aquilo foi parar, e para não ficar a perder, decidi colocar aqui a minha história. Espero que gostem!

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Perdoa-me...

- Bill!

- Sookie! - Ia a dizer Bill mas já era tarde demais, pois ela já tinha começado a correr, e emaranhando-se nos sombrios corredores do Clube de Sangue.

- Sookie. Espera! - Bill levanta-se da cadeira onde estava sentado, atirando a frágil humana sentada ao seu colo para o chão, correndo, de seguida, atrás de Sookie.

Sookie corre sem destino pelos corredores do Clube de Sangue. Pensando para com ela o " Porque?" do que acabara de ver.

" Porque?" era a pergunta que lhe batia dolorosamente no coração. " Porque é que as coisas tem que ser assim?". E com este pensamento vem um sentimento que ela não esperava voltar a sentir. Vem o Abandono. E lembra-se da imensa dor que sentiu com a morte da avó, a culpa que o irmão lhe atribuiu e como Bill estivera ao lado dela, mesmo quando era acusado de ser um assassino. Sempre estivera ao lado dela!

Para de correr. Pois sente movimento atrás de si.

- Bill! És tu?

- Não, pequena humana. Eu não sou o teu namorado Bill. Mas posso garantir-te que não vais ficar a perder comigo.

Sookie paralise. " Socorro!". Nada. Não sentia nada. Apenas o vazio. " Como?".

Sente umas mãos gélidas como a morte tocarem-lhe ao de leve na fina camisola que tinha vestida.

- Vem comigo humana! - Diz aquele vampiro.

" Socorro Bill! Ajuda-me. ". E sem força para lutar e, ainda, com uma grande dor aprofundada no coração Sookie deixa-se encostar á parede por aquele vampiro sem rosto.

Bill continua a correr. " Onde estás Sookie!". Vira para um corredor lateral sem parar de correr.

- Sookie. - Chama Bill.

- Bill! - Murmura Sookie da parede onde esta encostada.

Bill ouvia e começa a correr na sua direcção. Chega á esquina onde ouvira a voz. E vira-a.

- Sookie! - Ex´clama Bill quando a vê encostada á parede com um vampiro preste a morder-lhe o pescoço.

- Bill! - Responde Sookie com as ultimas forças que lhe restavam antes de entrar num transe de se mi inconsciência.

- Não! - Diz dirigindo-se ao vampiro sem rosto.

- Porque não? - Pergunta ele.

- Ela é minha. - Foram estas as suas únicas palavras, e suficientes para afastarem o vampiro que se dirigiu pelo corredor fora deixando-os sozinhos.

- Sookie.

Umas mãos gélidas agarraram Sookie. " Bill!" pensou ela.

- Bill. - Diz Sookie num murmúrio que não seria audível para um ser humano mas que ela teve a certeza de que ela a conseguiria ouvir.

- Sim, meu amor. Sou eu. - Responde Bill. Sookie tenta levantar-se do chão onde Bill a tinha deitado e ele ajuda-a dando-lhe o apoio de que ela precisava para se equilibrar.

- Desculpa não te ter dito nada. Desculpas-me?

- Posso estar a ser estúpida, mas sim. Eu desculpo-te Bill.

Ele abraça Sookie e ela nesse momento esquece tudo.

- Amo-te Bill.

- E eu a ti.

O abraço não dura muito, mas, no último momento ela vê Eric no corredor. Apenas um pequeno vislumbre dele, mas o suficiente para o reconhecer, e então apenas um pensamento lhe ocorre, pois era uma coisa que ela tinha esquecido. Mas que nunca o deveria ter feito.

" Maldição! Esqueci-me que ele sabe o que eu estou a sentir!"