O meu Mp3

domingo, 17 de janeiro de 2010

A Cidade Dos Ossos de Cassandra Clare




Na minha opinião:


A cidade dos ossos é o primeiro livro da trilogia dos "caçadores de sombras".

Este livro conta a história de Clary. Ela pensava que era uma rapariga normal até ao dia em que vai à discoteca Pandemonium com o seu amigo Simon. Lá ela segue um rapaz com cabelos azuis até assistir à sua morte nas mãos de três jovens com o corpo coberto por estranhas tatuagens. Um desses jovens é Jace que se tornará numa personagem muito importante com o desenrolar desta narrativa, e que mudara a vida dela. É a partir dessa noite que a sua vida começa a mudar por completo. Descobre que só ela é que conseguia ver os misteriosos jovens e o seu mundo. É aqui que a vida de Clary se une à deles e que ela conhece o mundo dos Caçadores de Sombras.

Nesse mundo, fora de vista dos mundi (designação dos habitantes do mundo dos caçadores de sombras para humanos), existem enumeras criaturas mitologias entre elas os lobisomens, os vampiros, os demónios e os feiticeiros. É neste mundo que Clary descobre que tudo o que acreditava ser verdade era mentira. E é em busca da verdade que irá viver, e conhecer, melhor o seu verdadeiro mundo. Descobre que o seu pai e a sua mãe eram, na verdade, caçadores. E é durante a busca pela verdade que Clary conhecerá o vilão, uma personagem que me surpreendeu bastam-te não por ser um vilão diferem-te mas pela importância que teve no passado de muitas das personagens, inclusiva a de Clary.

A leitura deste livro é bastante calma mas à medida de Clary vai conhecendo melhor o mundo dos caçadores a acção torna-se constante. Os dilemas das personagens, as suas dúvidas e os seus receios foram uma das coisas que me cativou nesta narrativa. Pois, apesas de se comportarem em certas circunstancias como adultos, tinham uma parte humana bastante comum. Esta narrativa tem uma forte ligação com o passado das personagens. Um livro que quase não consegui largar pois tem uma escrita verdadeiramente simples e de fácil leitura uma coisa que me cativa bastante num livro.




sábado, 16 de janeiro de 2010

O Nome Do Vento de Patrick Rothefuss



Sinopse:


     Da infância como membro de uma família unida de nómadas Edema Ruh até à provação dos primeiros dias como aluno de magia numa universidade prestigiada, o humilde estalajadeiro Kvothe relata a história de como um rapaz desfavorecido pelo destino se torna um herói, um bardo, um mago e uma lenda. O primeiro romance de Rothfuss lança uma trilogia relatando não apenas a história da Humanidade, mas também a história de um mundo ameaçado por um mal cuja existência nega de forma desesperada. O autor explora o desenvolvimento de uma personalidade enquanto examina a relação entre a lenda e a sua verdade, a verdade que reside no coração das histórias. Contada de forma elegante e enriquecida com vislumbres de histórias futuras, esta "autobiografia" de um herói rica em detalhes é altamente recomendada para bibliotecas de qualquer tamanho.


Na minha opinião:

     O Nome do Vento é o primeiro volume da Trilogia Crónica do Regicida de Patrick Rothefuss. Este livro fala-nos de Kvothe, o Arcanista, e é narrado pelo próprio.
    
     Kvothe era o filho do líder de uma trupe de Edema Ruh. A trupe Edema Ruch era nómada e os seus artistas viviam da música e da sua arte de representar no palco.
     Numa das suas viagens com a trupe, Kvothe, conhece Ben. Ben era um arcanista e, depois de ter sido aceite na trupe, começa a ensinar Kvothe nas artes do Arcano, incluindo as da simpatia. Um motivo que levou Kvothe a querer aprender com Ben foi, quando na altura que eles se conheceram, Ben ter chamado o Vento. E foi este um dos motivos que levou Kvothe, mais tarde, a ir para a Universidade. Ele queria aprender a arte da Nomeação.
     Mas chega uma altura em que Ben abandona a trupe e Kvothe parte com os seus. Na sua despedida Ben dá-lhe um livro com uma dedicatória, que mais tarde lhe será útil para poder entrar para a Universidade, e incentiva o em não desistir de ir para a Universidade. Mas uma reviravolta acontece na vida de Kvothe e de um momento para o outro a sua trupe aparece chacinada, e ele fica órfão.
     Com a dor pela morte dos pais e pelo resto da trupe, Kvothe vira mendigo nas ruas de Tarbean e desiste do seu sonho de ir para a Universidade e de se tornar Arcanista. Passa quase três anos como mendigo quando o seu antigo sonho é despertado por uma lenda contada por um contador de histórias chamado Skarpi.
     Com a cede de vingança pela morte dos pais e por respostas as suas perguntas parte em direcção à Universidade.

     Uma coisa que me cativou muito neste livro foi a própria personagem de Kvothe. Não como algumas que aparecem nos livros de fantasia em que acabam por sair sempre vencedoras, está sempre no seu melhor estado de espírito, consegue tudo o que quer. Não. Kvothe é, digamos assim, humano. As vezes não pensa antes de agir, não está sempre no seu melhor estado de espírito, nem sempre sai vencedor, não pença antes de agir, consegue arranjar grandes sarilhos, é inteligente, ingénuo e curioso. Ele também passa por bastantes dificuldades para conseguir continuar na Universidade.

     Apesar das suas 966 páginas, o nome do vento, foi um livro extremamente fácil de ler que me prendeu até á ultima pagina. Agora basta esperar que o segundo volume chegue a Portugal para voltar a enveredar pelo mágico mundo de Kvothe.


Booktrailer do livro: