O meu Mp3

sábado, 16 de janeiro de 2010

O Nome Do Vento de Patrick Rothefuss



Sinopse:


     Da infância como membro de uma família unida de nómadas Edema Ruh até à provação dos primeiros dias como aluno de magia numa universidade prestigiada, o humilde estalajadeiro Kvothe relata a história de como um rapaz desfavorecido pelo destino se torna um herói, um bardo, um mago e uma lenda. O primeiro romance de Rothfuss lança uma trilogia relatando não apenas a história da Humanidade, mas também a história de um mundo ameaçado por um mal cuja existência nega de forma desesperada. O autor explora o desenvolvimento de uma personalidade enquanto examina a relação entre a lenda e a sua verdade, a verdade que reside no coração das histórias. Contada de forma elegante e enriquecida com vislumbres de histórias futuras, esta "autobiografia" de um herói rica em detalhes é altamente recomendada para bibliotecas de qualquer tamanho.


Na minha opinião:

     O Nome do Vento é o primeiro volume da Trilogia Crónica do Regicida de Patrick Rothefuss. Este livro fala-nos de Kvothe, o Arcanista, e é narrado pelo próprio.
    
     Kvothe era o filho do líder de uma trupe de Edema Ruh. A trupe Edema Ruch era nómada e os seus artistas viviam da música e da sua arte de representar no palco.
     Numa das suas viagens com a trupe, Kvothe, conhece Ben. Ben era um arcanista e, depois de ter sido aceite na trupe, começa a ensinar Kvothe nas artes do Arcano, incluindo as da simpatia. Um motivo que levou Kvothe a querer aprender com Ben foi, quando na altura que eles se conheceram, Ben ter chamado o Vento. E foi este um dos motivos que levou Kvothe, mais tarde, a ir para a Universidade. Ele queria aprender a arte da Nomeação.
     Mas chega uma altura em que Ben abandona a trupe e Kvothe parte com os seus. Na sua despedida Ben dá-lhe um livro com uma dedicatória, que mais tarde lhe será útil para poder entrar para a Universidade, e incentiva o em não desistir de ir para a Universidade. Mas uma reviravolta acontece na vida de Kvothe e de um momento para o outro a sua trupe aparece chacinada, e ele fica órfão.
     Com a dor pela morte dos pais e pelo resto da trupe, Kvothe vira mendigo nas ruas de Tarbean e desiste do seu sonho de ir para a Universidade e de se tornar Arcanista. Passa quase três anos como mendigo quando o seu antigo sonho é despertado por uma lenda contada por um contador de histórias chamado Skarpi.
     Com a cede de vingança pela morte dos pais e por respostas as suas perguntas parte em direcção à Universidade.

     Uma coisa que me cativou muito neste livro foi a própria personagem de Kvothe. Não como algumas que aparecem nos livros de fantasia em que acabam por sair sempre vencedoras, está sempre no seu melhor estado de espírito, consegue tudo o que quer. Não. Kvothe é, digamos assim, humano. As vezes não pensa antes de agir, não está sempre no seu melhor estado de espírito, nem sempre sai vencedor, não pença antes de agir, consegue arranjar grandes sarilhos, é inteligente, ingénuo e curioso. Ele também passa por bastantes dificuldades para conseguir continuar na Universidade.

     Apesar das suas 966 páginas, o nome do vento, foi um livro extremamente fácil de ler que me prendeu até á ultima pagina. Agora basta esperar que o segundo volume chegue a Portugal para voltar a enveredar pelo mágico mundo de Kvothe.


Booktrailer do livro:





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